poucos sabem que eu existo. e eu, ignoro completamente a existência de bilhões. apenas agora, neste exato, limitado e mesmo instante. sem contar os que vieram e os que virão.
mas sei que nos fatos essenciais e na sensação intrínseca de existência - percebemos, pensamos, lembramos, respiramos, comemos, rimos, choramos, sentimos calor, frio e assim por diante – somos iguais. neste anonimato compartilhado, somos sinônimos simultâneos que nunca se encontram.
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